The Pirate Bay: O site de compartilhamento que tira o sono dos empresários

Quem nunca baixou uma “coisinha” da internet que atire o primeiro mouse. Baixar e/ou compartilhar coisas na web virou rotina nos dias de hoje, e o torrent é a ferramenta mais usada para compartilhar arquivos, legais ou não. Um dos maiores sites de “compartilhamento” é o The Pirate Bay. Este por sua vez vem atormentando os empresários do entretenimento do mundo todo.

Vamos entrar um pouco nas especificações do “compartilhador”. O Pirate Bay é um dos 100 sites mais visitados no mundo e isso não chega a ser surpreendente. O que é incrível é como o site se mantêm com poucos servidores em comparação com outros sites do mesmo calibre; os responsáveis dizem que o serviço roda totalmente na nuvem. em apenas 21 máquinas virtuais.

A transição para a nuvem aconteceu há dois anos, como método para evitar novas operações policiais que fechassem os servidores. Com isso, se for necessário, os responsáveis anônimos pelo site poderão mover as máquinas virtuais livremente para manter o serviço operando. Além disso, foram cortados custos e o tempo fora do ar diminuiu.

Hoje funcionando sem hardware próprio, o site deixou de exibir suas estatísticas e suas configurações no site, o que deixou alguns geeks um pouco chateados. No entanto, o TorrentFreak entrou em contato com os responsáveis, que informaram de bom grado a atual disposição das máquinas virtuais.

PIRATE BAY – FONTE: OLHAR DIGITAL

Das 21 máquinas que formam o Pirate Bay, a maior parte fica dedicada a servir as páginas da web, com 8. A ferramenta de busca é a segunda maior consumidora, usando 6 máquinas.

Veja abaixo o uso de máquina virtuais do Pirate Bay:
- 8 para web
- 6 para buscas
- 2 para banco de dados
- 1 para o Linux Virtual Server para balanceamento de carga
- 1 para estatísticas
- 1 para o proxy
- 1 para os torrents
- 1 para controle

Eles dizem que no total, as máquina utilizam 182 GB de memória RAM e 94 núcleos de processamento. O armazenamento total é de 620 GB, mas nem todo ele é necessário, o que é incrível considerando o tamanho do site.

Segundo os responsáveis, o serviço é dividido entre provedores de hospedagem em nuvem que não fazem ideia de que o Pirate Bay está entre seus clientes. Por meio do balanceamento de carga, é possível mascarar a atividade das outras máquinas. Também é possível evitar que as empresas que oferecem a hospedagem tenham os IPs ligados publicamente ao site.

Hoje o ponto mais fraco do Pirate Bay é certamente seu domínio, visto que só em 2013 foram queimados cinco domínios devido a ameaças jurídicas.

Eu conheço o serviço, mesmo não concordando com a pirataria eu já utilizei baixando softwares free, achei bem rápido e fácil, a quantidade de seeders é bastante considerável, isso agiliza o download.

Se você utiliza, ou já utilizou o The Pirate Bay, deixe seu comentário, não estamos aqui para julgar ou apontar o dedo para ninguém, queremos trocas de experiências e conhecimentos. 

Minhas fontes de leitura foram: Tecmundo, Olhar Digital. Torrent Freak e The Pirate Bay.

por Emerson Jollo

http://www.blogdacomunicacao.com.br/the-pirate-bay-o-site-de-compartilhamento-que-tira-o-sono-dos-empresarios-do-entretenimento/

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O futebol precisa da Tecnologia

As últimas semanas foram marcadas por um velho problema do futebol brasileiro: os erros grosseiros de arbitragem que foram registrados em diversas partidas do Campeonato Brasileiro. Pênaltis polêmicos, bola na mão ou mão na bola, expulsões, erros de impedimentos, etc. Muito foi e esta sendo falado na imprensa esportiva. Especialistas são ouvidos e lances reprisados até a exaustão, mas nada de realmente concreto é feito. Nem mesmo as recomendações da CBF para os árbitros tem dado certo. São erros atrás de erros.

Nas duas últimas rodadas do Brasileirão tivemos muitos lances polêmicos. No clássico entre Corinthians e São Paulo, foi um pênalti contra a equipe tricolor. Guerreiro chutou, o goleiro Denis defendeu e a bola espirrou batendo no braço de Antônio Carlos que no momento estava correndo ao lado e nem olhava para a bola. Erro do árbitro que deveria deixar o jogo seguir. O zagueiro do São Paulo não quis por a mão na bola. Ontem no Morumbi outra situação parecida, dessa vez com o zagueiro Samir do Flamengo. O quique da bola o engana e ela raspa de forma sutil em seu braço. Jamais isso seria pênalti como o árbitro marcou. E o erro foi tão grosseiro que a jogada aconteceu fora da área.

A arbitragem precisa se modernizar – Crédito: Picture of Gines Romero/Shutterstock.com

Lances assim poderiam muito bem ser melhor estudados pela arbitragem. Claro que me refiro ao treinamentos do juízes, porém porque não utilizar vídeos e replays das dezenas de câmeras espalhadas pelo campo? Porque não fazer algo similar a outros esportes e deixar o jogo mais justo? A Fifa começou este ano a utilizar a tecnologia em seus eventos. A Copa do Mundo do Brasil contou com os chips na bola que avisam o árbitro quando uma bola entra ou não no gol. Como deu certo, essa tecnologia será mais utilizada nos próximos anos nas maiores ligas do mundo. É um passo, pequeno é verdade, mas o futebol precisa se modernizar.

Outras modalidades estão muito a frente do futebol no quesito tecnologia. O futebol americano é um excelente exemplo, afinal quando acontecem lances polêmicos o jogo para e os árbitros conferem em vídeos toda a jogada antes de dar sequência a partida. Nos maiores campeonatos de tênis, com exceção dos que são jogados no saibro, a tecnologia também é uma grande aliada. Em bolas duvidosas os jogadores podem solicitar um desafio e conferir no replay onde a bolinha bateu. Basquete e vôlei são outros esportes que também consultam vídeos em lances complicados.

É preciso que o futebol também passe a utilizar mais a tecnologia como uma aliada. Só assim o esporte será mais justo com seus participantes e fãs.

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O efeito marina acabou?

A trágica morte de Eduardo Campos sacudiu a disputa presidencial. Nos dias seguintes a seu sepultamento, a então vice Marina Silva foi alçada a condição de cabeça de chapa e inicialmente cresceu nas pesquisas de intenção de voto. Ameaçou a liderança de Dilma Rousseff no 1º turno e chegou a colocar 10% de vantagem no 2º turno. Além disso, rebaixou Aécio Neves ao terceiro posto e longe da segunda perna da eleição. Porém, com o andamento da campanha e maior exposição dos candidatos, o efeito Marina Silva foi perdendo força. Se um 2º turno é algo certo, a vitória marinista no 2º turno agora parece algo difícil de se concretizar.

Nas últimas pesquisas divulgadas pelo Datafolha (publicada no dia 10 de setembro) e pelo Ibope (publicada no dia 12 de setembro), a diferença entre Marina e Dilma é cada vez menor. Durante o 1º turno, de acordo com o Datafolha elas empatam tecnicamente na liderança: Dilma com 36% e Marina com 33%. Pelo Ibope a vantagem da presidente é maior: 39% contra 31%. Já no 2º turno a vantagem de Marina para a petista caiu. O Datafolha registrou 47% de Marina contra 43% de Dilma. No Ibope o resultado foi 43% para Marina e 42% para Dilma.

As candidatas Marina Silva e Dilma Rousseff se cumprimentam em debate de TV – Crédito: Paulo Whitaker

Muitos fatores pesaram para que esses resultados e destaco três deles neste artigo. Um foi o horário eleitoral. Na TV, Dilma Rousseff tem muitos minutos a mais do que Marina e ainda conta com a força da máquina governista. Outro ponto foram os erros cometidos por Marina e sua equipe, principalmente a polêmica envolvendo seus projetos de campanha para o movimento LGBT, onde primeiro ela se mostrou favorável a causa gay e depois recuou sob suposta pressão de líderes religiosos. Por fim, outro fator determinante para queda de Marina e subida de Dilma foi a “velha política”, tão criticada por Marina. A candidata do PSB agora sente os efeitos de demonizar os partidos e a forma de se fazer política no Brasil. Afinal, sem eles em sua base, você não irá longe.

Restam 20 dias para a eleição presidencial e ainda haverá mais dois debates televisivos e duas semanas de propaganda eleitoral. Além de muito bate-boca via imprensa entre principais candidatos. No decorrer desta semana serão divulgadas novas pesquisas dos institutos. Serão números que provavelmente poderão nos indicar o rumo que a eleição irá tomar, confirmando o crescimento de Dilma, a queda de Marina e a estagnação de Aécio. Uma reviravolta nessa situação parece pouco provável, mas ainda tem muita água para rolar até o dia 5 de outubro.

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O Brasileiro do estado Islâmico

Nas últimas semanas veio a tona na imprensa internacional a participação de um brasileiro nas fileiras do temido ISIS, a milícia ultrarradical sunita conhecida também como Estado Islâmico que quer criar um novo califado no mundo árabe. Responsáveis por cruéis atrocidades como crucificações, decapitações e genocídios de minorias, esse grupo avança aos poucos tomando territórios na Síria e no Iraque. Embora as forças militares dos Estados Unidos tenham bombardeado áreas controladas pelos terroristas, a força do ISIS parece não diminuir. Pior, ela cresce e continua atraindo novos “guerreiros” para seus exércitos.

Um desses novos membros do Estado Islâmico atende pelo nome de Abu Quassem Brazili. Seu real nome é Brian de Mulder. Nascido na Bélgica, o jovem de 21 anos ganhou o apelido de Brazili justamente por suas raízes. Sua mãe é uma imigrante brasileira que vive na Bélgica há muitos anos. Mulder ou Brazili, teve um criação católica, mas após um período em depressão resolveu se converter ao islã após ser incentivado por amigos. Adotando a filosofia mais radical do islã, ele abandou sua família e rumou para a Síria para se integrar o Estado Islâmico.

O terrorista Abu Quassem Brazili (em pé a direita) – Crédito: Reprodução

Sua família tentou demove-lo de seguir por esse caminho, mas o jovem estava cada vez mais decidido e cego pelo califado. Segundo reportagem da BBC chegou a dizer que sua família agora eram os combatentes muçulmanos e que só reconheceria seus parentes de sangue caso eles peçam perdão e se convertam ao islamismo. A mídia internacional também chegou a dizer que Brazili é um dos terroristas mais renomados do Estado Islâmico. E isso preocupa as autoridades europeias, pois jovens muçulmanos do velho continente podem se espelhar no jovem e decidir seguir pelo mesmo caminho.

Com uma alta população islâmica em alguns países como Bélgica, Holanda, França e Inglaterra, a prioridade da Europa é conter que radicais cheguem ao continente e evitar que jovens desiludidos com o Ocidente sigam para combater e serem treinados na Síria e no Iraque. Um desafio que promete se intensificar nos próximos anos caso o ISIS continue crescendo.

A história de Brian de Mulder é realmente impressionante. Porém, poucos veículos nacionais noticiaram a história. O que é uma pena, pois esta é uma história que poderia muito bem mostrar aos brasileiros o caos que está se instalando no mundo. Aproveitando publico abaixo uma imagem do possível mapa do Estado Islâmico divulgada na web nas últimas semanas. O grupo quer criar um enorme califado, representado nas áreas pretas do mapa. Tomar terras de Irã, Israel, Paquistão, Turquia, Arábia Saudita e da Europa é praticamente como cometer suicídio e arriscar a vida de milhões de pessoas. É preciso deter esses malucos.

O mapa do ISIS – Crédito: Reprodução

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A importância da comunicação com o Cliente

A imagem da empresa para seu público e para a sociedade em geral tem tanta importância que há campanhas criadas por profissionais especialistas em marketing para alavancar as opiniões positivas sobre uma empresa. Porém, parte dessa imagem, além de ser construída com o passar do tempo, inclui também algumas atitudes em relação ao mercado. Uma delas é a comunicação com o cliente.

O poder das mídias sociais para a empresa
A importância desta abertura foi ainda mais valorizada com a facilitação do acesso à tecnologia, através das mídias sociais – atingível para uma grande parte dos consumidores. Não há como fechar os olhos para uma realidade, a internet abriga diversas informações sobre um determinado produto ou serviço, e é assim que opiniões de quem já comprou ou utilizou cai facilmente aos olhos de outros possíveis clientes. Se a empresa não trata de valorizar essa comunicação, algo está errado. É relevante que a empresa tenha canais a partir dos quais é possível o cliente fazer críticas, dar sugestões e tirar dúvidas. Mas o espaço deve realmente existir, o que quer dizer, o cliente tem que receber um feedback.

O bom relacionamento com o cliente é essencial – Crédito: Reprodução

Canais acessíveis de comunicação
Canais de SAC ou sites e blogs são extremamente úteis para solidificar essa ponte entre cliente-empresa. A Vemm, empresa do grupo Eudemand, possui mais de 30 sites especializados em diversos assuntos para o público brasileiro. Sua equipe esclarece que portais bem desenvolvidos auxiliam os usuários no momento da busca por um serviço ou produto, porque contém informações úteis, além de ligação direta com o cliente. Essa teoria é provada na prática pelo sucesso das vendas através da geração de leads, isso porque aproveita a real intenção de compra de um possível cliente. Mesmo que o foco de uma empresa não seja a venda pela internet, a utilização da rede de informação pode servir como um divisor de águas nos resultados de um negócio.

Especialistas na área afirmam que mesmo as piores críticas devem ser analisadas. Por exemplo, um cliente que compra um produto de uma empresa A faz uma reclamação, esse dado deve ser verificado e até ser um significante aspecto para uma mudança. Investir em comunicação é um passo inteligente para colaborar com a imagem da empresa, e consequentemente, com relação de fidelidade com o cliente.

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Computação em nuvem, uma realidade

Vivemos em um momento da Tecnologia onde a computação em nuvem está em evidência, os armazenamentos e aplicativos locais estão cada vez mais ameaçados de saírem de cena.

Quando se fala em computação nas nuvens, fala-se na possibilidade de acessar arquivos e executar diferentes tarefas pela internet. Quer dizer, você não precisa instalar aplicativos no seu computador para tudo, pois pode acessar diferentes serviços online para fazer o que precisa, já que os dados não se encontram em um computador específico, mas sim em uma rede.

Uma vez devidamente conectado ao serviço online, é possível desfrutar suas ferramentas e salvar todo o trabalho que for feito para acessá-lo depois de qualquer lugar — é justamente por isso que o seu computador estará nas nuvens, pois você poderá acessar os aplicativos a partir de qualquer computador que tenha acesso à internet.

CLOUD COMPUTING – FONTE: FOWARDTHINKING

Basta pensar que, a partir de uma conexão com a internet, você pode acessar um servidor capaz de executar o aplicativo desejado, que pode ser desde um processador de textos até mesmo um jogo ou um pesado editor de vídeos. Enquanto os servidores executam um programa ou acessam uma determinada informação, o seu computador precisa apenas do monitor e dos periféricos para que você interaja.

As vantagens proporcionadas pela computação em nuvens são muitas. Uma delas — talvez a mais impactante para a maior parte das pessoas — é a não necessidade de ter uma máquina potente, uma vez que tudo é executado em servidores remotos.

Outro benefício é a possibilidade de acessar dados, arquivos e aplicativos a partir de qualquer lugar, bastando uma conexão com a internet para tal — ou seja, não é necessário manter conteúdos importantes em um único computador.

No entanto, nem tudo são flores. O armazenamento nas nuvens também gera desconfiança, principalmente no que se refere à segurança. Afinal, a proposta é manter informações importantes em um ambiente virtual, e não são todas as pessoas que se sentem à vontade com isso.
Recentemente, uma falha no iCloud (sistema de armazenamento em nuvem da Apple) sofreu com a segurança, fotos de celebridades “vazaram” e deixou a segurança da nuvem da Apple em cheque. Casos como esses tiram a credibilidade da tecnologia, mas ao mesmo tempo abrem espaços para novas pesquisas de segurança e aperfeiçoamento do serviço.

Trato o caso da Apple como descuido e falha interna, não culpo o serviço em si ou desconfio do mesmo, todas as empresas vão aprender com esse desagradável episódio. Muita coisa vai acontecer nesta nova etapa de “nuvem”, e acredito que a cada dia podemos ter serviços melhores e mais seguros.

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Apanhando de todos os lados

A trágica morte de Eduardo Campos abriu espaço para a consolidação de Marina Silva na disputa eleitoral. Candidata em 2010, quando ainda estava no Partido Verde, Marina vem mantendo uma alta popularidade em diversos setores da sociedade e se consolidando como principal nome da oposição ao governo Dilma. E essa popularidade vem irritando e causando apreensão tanto em petistas, como em tucanos. Talvez apreensão não seja a melhor palavra. Medo é a palavra mais apropriada. Tanto PT, como PSDB, estão com medo de Marina. Por isso, estão juntos batendo tanto na presidenciável do PSB.

Políticos de ambos os partidos já estão se manifestando e criticando a candidata Marina, pois enxergam nela um forte adversário capaz de bater seus candidatos. Os governistas sabem que Marina é muito mais competitiva que Aécio e pode até derrotar Dilma num eventual segundo turno. Seria terrível para o PT ser batido por uma ex-membro do partido. Já os tucanos estão vendo Marina crescer na preferência dos insatisfeitos com o governo e tomar o lugar de principal nome oposicionista. Para o PSDB ficar fora do segundo turno seria uma tragédia e um retrocesso.

Por isso não é surpresa nenhuma ver os militantes de ambos os partidos atuar com tanto empenho nas redes sociais para atacar Marina Silva. Estão unidos nesse propósito, de prejudicar a evolução da candidata do PSB, mas cada um visando seu lado. Os petistas, em se manter no poder. Os tucanos em colocar Aécio no segundo turno e continuar como principal partido de oposição ao governo. E essa briga chegou na imprensa também.

Marina Silva vem tomando porrada de todos os lados – Crédito: Ernesto Rodrigues/Agência Estado

Desde que Marina Silva foi oficializada pelo PSB, veículos de imprensa, blogs e colunistas alinhados ao PT ou PSDB, estão de mãos dadas empenhados em fragilizar a adversária. As revistas Carta Capital (pró-PT) e Veja (pró-PSDB) estão pegando pesado com Marina, publicando duros artigos diariamente e reportagens para desgastar a imagem da nova presidenciável. O mesmo vale para jornalistas/colunistas de outros veículos e blogueiros dos variados pólos ideológicos, esses até mais desesperados com uma possível derrotada de Dilma ou Aécio. A missão deles é acabar com Marina e manter a polaridade PT-PSDB.

Não estou defendendo Marina Silva, até porque não creio que ela seja o nome ideal para mudanças no Brasil. Acredito que nos moldes atuais da política brasileira, caso ela fosse eleita, teria um governo bastante turbulento e pressionado por diversos partidos. Porém, acho que ela tem o direito de concorrer e apresentar suas ideias como qualquer outro candidato, mesmo que isso desagrade simpatizantes do PT ou PSDB. Afinal, como já citei aqui neste blog em outros artigos antigos é preciso haver mais alternativas de voto. O eleitor não pode ser refém de dois ou três partidos (no caso atual PT, PSDB e PMDB). Precisa de opções variadas.

Muitos que reclamam e dizem que votarão no menos pior, nessas horas mostram toda sua hipocrisia. Afinal, criticam qualquer um que surge como uma outra alternativa. E não tenho dúvida nenhuma que aconteceria o mesmo se Eduardo Campos crescesse nas intenções de voto e tivesse o mesmo patamar de Marina. Seria atacado por ambos os lados. Infelizmente tem muita gente no Brasil satisfeito com o modelo atual, onde dois ou três partidos lutam pelo poder. Essa gente só não tem coragem de vir a público para dizer isso.

por Guilherme Freitas

Fonte: http://www.blogdacomunicacao.com.br/apanhando-de-todos-os-lados/

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